O NOSSO GRUPO DE ORAÇÃO SE REÚNE AOS SÁBADOS, ÀS 17 HORAS, NO SALÃO PAROQUIAL ( 2º ANDAR) DA IGREJA MATRIZ. VENHA PARTICIPAR!!!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

TESTEMUNHO DE VIDA - LEIAM

É com grande alegria no Espírito com que venho contar o testemunho da história de minha vida. Eu me chamo Elieldo Lameira Brito, nascido no dia 30/05/1983. Atualmente resido na cidade de Santa Isabel, Estado do Pará.
 
Quando ainda estava na barriga da minha mãe, meu pai nos abandonou e foi embora para o sul do Estado. Porém, recebemos toda a ajuda de meus tios e falecidos avós durante a gestação e na minha criação.
Minha família sempre teve muita influência influência evangélica, por causa da minha vó. Por conta disso, quando eu era criança fui apresentado a Jesus.
Contudo, fui crescendo sem religião. Quase na adolescência eu fiquei morando com meus pais de criação, pois minha mãe teve que ir trabalhar para em São Paulo. Minha mãe de criação é irmã de minha mãe biológica.
 
Aos 14 anos, em um casamento na casa da minha vizinha, experimentei pela primeira vez a cerveja. A partir daí, o consumo de álcool foi só aumentando e deixou de ser “socialmente”, para se tornar em um vício maldito. Eu gostava tanto de beber que cheguei a trocar as namoradas pela bebida. E a bebida já estava afetando a minha memória em plena preparação para o vestibular.
 
Eu era frequentador de festas, principalmente carnavais fora de época, como o Parafolia. Mas a bebida com os colegas era o que mais fazia feliz.
 
A mistura de bebida e festas acabou me levando para uma vida completamente desregrada.
 
Eu tinha um costume de ir para missa, quando me convidavam, só porque me diziam que lá tinham mulheres bonitas. E assim, me direcionava a Igreja Matriz muitas vezes depois de passar o dia inteiro bebendo.

Meus pais de criação, não eram religiosos. Mas eu lembro que sempre minha mãe pedia para eu procurar uma Igreja. E um dia deu certo!
O ano de 2001 foi o ano da transformação e da vitória de Jesus em minha vida.

No início do ano eu tomei a decisão que iria mudar a minha vida. Por influência de um vizinho, eu decidi fazer a catequese de jovens e adultos da minha comunidade de São Raimundo Nonato, depois de tantas resistências.

Foi muito difícil para entrar na catequese. Eu recebia muitas críticas principalmente daqueles colegas de bares e festas. Por isso, não deixei completamente da vida velha, só não era mais tão intensa.

Mas, no mês de Agosto, houve uma festa na sede central da cidade. Neste dia, eu estava com pouco dinheiro. Encontrei um colega fora da sede e ele me propôs de juntos, pularmos o muro da sede e entrarmos na festa ilegalmente. Aceitei, pois caso desse certo eu iria guardar o dinheiro para comprar bebida lá dentro. Essa era minha intenção primária.

Eu fui o primeiro a pular o muro. Porém, o segurança da festa me viu e me levou para fora. Graças a Deus, ele me conhecia e não fez nenhuma violência comigo. Eu paguei e entrei, encontrei os outros colegas na festa, bebemos e e aproveitamos o momento.

Contudo, a minha “consciência estava pesada” por ter feito aquela besteira. Eu nunca tinha feito algo assim. Quando fui dormir na casa de minha avó, eu sentei na beira da cama e, mesmo alcoolizado, fiquei refletindo no que tinha feito naquela noite.

Tenho a certeza que naquele momento, Deus tocou profundamente o meu coração. A partir daí nunca mais fui para festas. Eu parei de beber e comecei a levar mais sério a catequese e no dia 15 de Outubro de 2001 fui batizado na minha comunidade.

No dia 15 de Novembro recebi a minha Primeira Eucaristia. Neste dia, ao receber Jesus sacramentado pela primiera vez, passou o “filme da minha história” em minha cabeça e caí em prantos. Sempre digo que foi neste dia que aconteceu o meu batismo no Espírito Santo.

No dia 01 de Dezembro do mesmo ano, recebi o sacramento da Crisma. Foi um dia de unção e de envio à missão, mas eu não tinha muita idéia como servir na Igreja.

No início de 2002, fui convidado a fazer uma formação para catequista. Aceitei e comecei a trabalhar como auxiliar de catequista. A partir daí, fui catequista de várias turmas na pastoral da catequese.

Ainda em 2002, fui chamado a participar de um grupo de jovens da comunidade. Assim eu comecei a cantar e fazia algumas pregações. Mas Deus me chamava para algo mais profundo, uma espiritualidade nova, diferente, mais ousada. Eu sentia necessidade de estar mais com a Palavra de Deus, conhecê-la mais, de orar mais intensamente, com mais fervor, de estudar mais a doutrina da Igreja, louvar mais a Deus, pedir mais a intercessão de Maria, de jejuar e outras necessidades espirituais.

No final de 2002, me convidaram para participar do Grupo de Oração da Renovação Carismática Católica. Eu não sabia como era, o que acontecia lá. Mas quando eu descobri, me apaixonei pelas orações, pregações, louvores, pelo acolhimento. Eu não entendia muita coisa e até estranhava certas manifestações, porém mesmo assim gostava de estar ali e me sentia feliz. Era isso que me importava e vi que ali era o meu lugar, para onde Deus queria que eu fosse e permanecesse.

Em 2003, Deus me deu a graça de passar no vestibular no curso de Zootecnia pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Em 2005 fui convidado a participar da 1ª reunião do Grupo de Oração Universitário, GOU, na minha universidade. Conheci o Ministério Universidades Renovadas e fiquei coordenando o GOU durante 2 anos. Foi o período em que me formei. Fui coordenador do Ministério de Formação durante um ano e depois, coordenei um ano o Ministério de Pregação na diocese. Atualmente, sou coordenador da RCC da diocese de Castanhal, por graça e misericórdia de Deus.

Hoje, digo a qualquer pessoa: sou um eleito por Deus para estar na Igreja Católica servindo a Ele através da RCC. Buscarei ser sempre um apóstolo da Efusão do Espírito Santo, pois foi para isso que o Senhor me tirou das trevas para a sua luz eterna (I Pd 2,9).

domingo, 26 de fevereiro de 2012

PARTICIPE DA SANTA MISSA HOJE

"O martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece à Deus a sua vida; na Santa Missa, porém, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens.Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor.A Eucaristia é o milagre supremo do Salvador; é o Dom soberano do Seu amor."

São Tomás de Aquino

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

RETIRO DE CARNAVAL 2012 - GRAÇA DO SENHOR EM NOSSAS VIDAS



O Retiro de Carnaval foi extremamente maravilhoso. O Senhor agiu em nossas vidas. Clique Aqui. e acompanhe tudo o que aconteceu por lá. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUARTA - FEIRA DE CINZAS

A Quarta-feira de Cinzas na Igreja é um momento especial porque nos introduz precisamente no mistério quaresmal.

Uma das frases – no momento da imposição das cinzas – serve de lembrete para nós: 'Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar.' A cinza quer demonstrar justamente isso; viemos do pó, viemos da cinza e voltaremos para lá, mas, precisamos estar com os nossos corações preparados, com a nossa alma preparada para Deus.

A Quarta-feira de Cinzas leva-nos a visualizar a Quaresma, exatamente para que busquemos a conversão, busquemos o Senhor. 

A liturgia do tempo quaresmal mostra-nos a esmola, a oração e o jejum como o princípios da Quaresma.

A própria Quarta-feira de Cinzas nos coloca dentro do mistério. É um tempo de muita conversão, de muita oração, de arrependimento, um tempo de voltarmos para Deus. 

Por fim, a Quaresma é tempo conversão, tempo de silêncio, de penitência, de jejum e de oração. 
 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

LOGOMARCA OFICIAL DA JMJ É FRUTO DA ORAÇÃO DE UM JOVEM QUE RESIDE PERTO DE MIRACEMA

Foi uma atitude de fé participar desse concurso", afirmou o jovem Gustavo Huguenin, 25 anos, criador da logomarca vencedora da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. A partir de hoje, seu trabalho estará espalhado nos quatro cantos do mundo.

À primeira vista uma pessoa tímida e aparentando um misto de ansiedade e expectativa. Assim chegou Gustavo ao Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013. Quando recebera o telefonema, ele foi informado apenas de que deveria ir ao Rio em função do concurso, mas sem saber que era o vencedor.

"Vinha carregando uma certa esperança de ficar entre os finalistas. Quase não consegui participar. Enviei meu trabalho no último dia, mas pra mim havia sido tão forte aquela criação que fiz de tudo, parei, corri o que foi possível para não perder essa oportunidade e acabei surpreendido com a notícia de que havia vencido. Fui escolhido com a graça de Deus", afirmou Gustavo.

Natural do município de Cantagalo, região serrana do estado do Rio de Janeiro, o jovem frequenta a paróquia Santíssimo Sacramento, da diocese de Nova Friburgo. Formado em Design Gráfico pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), ele trabalha como designer gráfico e webdesigner em um escritório próprio.
"Para mim é alegria imensa saber que o meu trabalho vai ser usado no maior evento católico do mundo, ainda mais com Santo Padre, e que essa imagem estará associada ao encontro pessoal que os jovens do mundo inteiro terão com Jesus Cristo na JMJ Rio2013", destacou o designer.

De formação católica desde a infância, ele participa de grupo de oração da Renovação Carismática Católica (RCC) desde os 19 anos. É Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão e faz parte do setor de Comunicação da RCC nacional. "Fui conhecendo e podendo amar mais a Igreja através da Renovação. Posso servir ao Senhor através deste movimento e das equipes pastorais da Igreja", ressaltou.

A logomarca

Gustavo, que nunca participou de uma Jornada, disse que acompanhou a JMJ em Madrid, ao vivo através da internet. "Tinha um desejo muito grande de estar envolvido nisso como jovem católico. Quando foi anunciado que a Jornada seria no Rio, comecei a pensar que poderia haver um concurso que pudesse participar, e poucos dias depois ele abriu. Já estava com essa esperança. Acompanhei os meios oficiais, através do site da JMJ, e trouxe em meu coração esse desejo do que eu poderia fazer algo", lembrou.



Para Gustavo, era como um sonho: "Da forma como costumo fazer o trabalho com o uso de imagem para a Igreja, foi a maneira como construí o desenho. Na Igreja temos que colocar espiritualidade nas imagens que apresentamos. O modo como o mundo mostra alguma coisa, aquilo tem que ser apenas belo, mas na nossa maneira tem que ter conteúdo, carregar o significado da nossa fé".



Gustavo recordou que, antes de começar a desenhar, leu o capítulo todo do Evangelho de Mateus, de onde foi tirado o lema da JMJ Rio2013 "Ide e fazei discípulos entre todas as nações" (Mt 28, 19) e meditou para, a partir daquela palavra, buscar inspirações para a imagem.


"Nessa passagem vemos que Jesus foi se encontrar com os discípulos numa montanha. Então, já de início, não saía da minha cabeça a ideia do Cristo Redentor - Jesus que está numa montanha. Além de ser o símbolo universal do Rio de Janeiro, tem tudo haver com o tema. Primeiro, no processo de criação, coloco o conceito que deve ser transmitido. Deveria ter a figura de Jesus, a figura do discípulo e talvez alguma referência às nações. Essas três palavras, se pudessem ser transmitidas graficamente, seriam essenciais. O Cristo consegui passar através do cristo redentor, o discípulo está representado através do coração, pois o discípulo é aquele que carrega Jesus no coração, e as nações representadas através das formas que lembram o Rio de Janeiro, que naquele momento será o coração do mundo para os jovens, acolhendo-os na referência da montanha e do mar", concluiu.

Fonte: Ecclesiam Suam

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ORAÇÃO - NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS

Virgem Maria, Mãe do belo amor, Mãe que jamais deixa de vir em socorro a um filho aflito, Mãe cujas mãos não param nunca de servir seus amados filhos, pois são movidas pelo amor divino e a imensa misericórdia que existem em teu coração, volta o teu olhar compassivo sobre mim e vê o emaranhado de nós que há em minha vida. Tu bem conheces o meu desespero, a minha dor e o quanto estou amarrado por causa destes nós. Maria, Mãe que Deus encarregou de desatar os nós da vida dos seus filhos, confio hoje a fita da minha vida em tuas mãos. Ninguém, nem mesmo o maligno poderá tirá-la do teu precioso amparo. Em tuas mãos não há nó que não poderá ser desfeito. Mãe poderosa, por tua graça e teu poder intercessor junto a Teu Filho e Meu Libertador, Jesus, recebe hoje em tuas mãos este nó......... Peço-te que o desates para a glória de Deus, e por todo o sempre. Vós sois a minha esperança. Ó Senhora minha, sois a minha única consolação dada por Deus, a fortaleza das minhas débeis forças, a riqueza das minhas misérias, a liberdade, com Cristo, das minhas cadeias. Ouve minha súplica. Guarda-me, guia-me, protege-me, ó seguro refúgio!Maria, Desatadora dos Nós, roga por mim.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

UMA SANTA QUE USAVA CALÇA JEANS

Os santos sempre ocuparam um lugar muito especial na vida cristã, são modelos a serem seguidos, diante dos quais somos convidados a dizer como Santo Agostinho “Se eles conseguiram, eu também conseguirei”. Neste sentido Chiara Luce se apresenta como um modelo magnânimo para todos os cristãos, principalmente para os jovens, pois, era jovem e fazia questão de não perder nada do que era próprio desta fase, mesmo nos momentos mais difíceis. Chiara Luce de alguma forma começa a realizar o sonho do nosso Saudoso Papa João Paulo II, sonho de canonizar homens e mulheres jovens que “usem calça jeans”e que “estejam no mundo sem serem mundanos”.
Chiara Badano nasceu em Sassello (Itália), no dia 29 de outubro de 1971. Tinha olhos límpidos e grandes, com o sorriso doce e comunicativo, inteligente e determinada, vivaz, alegre e esportiva. Foi educada pela mãe com as parábolas do Evangelho a conversar com Jesus e a lhe dizer “sempre sim”.
Foi uma menina normal, mas com algo mais, com uma sensibilidade às coisas divinas. Aos 9 anos entrou como Gen (geração nova) no Movimento dos Focolares. Viveu a sua espiritualidade e pouco a pouco envolveu os pais. Desde então a sua vida foi um contínuo crescimento para colocar Deus como primeiro lugar de sua vida.
Prosseguiu os estudos normais, mas aos 17 anos, de repente uma dor aguda no ombro esquerdo revelou nos exames e nas inúteis operações um tumor maligno nos ossos, que deu início a um calvário de dois anos aproximadamente. Depois que ouviu o diagnóstico, Chiara não chorou nem se revoltou: ficou imóvel em silêncio e depois de 25 minutos saiu dos seus lábios o sim à vontade de Deus: Se é o que você quer, Jesus, é o que eu quero também”.
Não perdeu o seu sorriso luminoso; enfrentou tratamentos dolorosos e arrastava no mesmo Amor quem dela se aproximava. Ela não aceitou receber morfina para não perder a lucidez e oferecia tudo pela Igreja, pelos jovens, os ateus, pelas missões, permanecendo serena e forte. Repetia: “Não tenho mais nada, contudo tenho o meu coração e com ele posso sempre amar”.O seu quarto, era um lugar de encontro, de apostolado, de unidade: era a sua igreja. Também os médicos, ficavam desconsertados com a paz que se sentia ao seu redor e alguns se reaproximaram de Deus. Eles se sentiam atraídos por ela.
Os amigos que a visitavam para consolá-la voltavam para casa consolados. Pouco antes de falecer, ela revelou: “Vocês não podem imaginar como é agora o meu relacionamento com Jesus… Sinto que Deus me pede algo mais, algo maior. Talvez seja ficar neste leito por anos, não sei. Interessa-me unicamente a vontade de Deus, fazê-la bem no momento presente: aceitar os desafios de Deus. Se agora me perguntassem se quero andar (a doença chegou a paralisar as pernas), eu diria não, porque assim estou mais perto de Jesus”. Certa vez ela escreveu a Nossa Senhora: “Mãezinha Celeste, eu te peço o milagre da minha cura; se isso não for vontade de Deus, peço-te a força para nunca ceder!”.Desde muito jovem fez o propósito de não “doar Jesus aos amigos com as palavras, mas com o comportamento”. Mas nem sempre isso era fácil e ela repetiu algumas vezes: “Como é duro ir contra a corrente!”. Para conseguir ultrapassar cada barreira, repetia: “É por ti, Jesus!”.
Não teve medo de morrer. Disse à sua mãe: “Não peço mais a Jesus para vir me pegar e me levar para o Paraíso, porque quero ainda lhe oferecer o meu sofrimento para dividir com ele ainda por um pouco a cruz”. Uma vez disse sobre os jovens: Os jovens são o futuro. Eu não posso mais correr. Porém, gostaria de lhes passar a tocha, como nas Olimpíadas. Os jovens têm uma vida só e vale a pena empregá-la bem!”
E o “Esposo” veio buscá-la no amanhecer do dia 7 de outubro de 1990, depois de uma noite muito dolorosa. Era o dia da Virgem do Rosário. Estas foram suas últimas palavras a sua mãe: “Mãe, seja feliz porque eu o sou. Adeus”.
A sua “fama de santidade” se estendeu imediatamente em várias partes do mundo. No dia 3 de julho de 2008 ela foi declarada Venerável com o reconhecimento de suas virtudes heróicas. No dia 19 de dezembro de 2009, o Papa Bento XVI celebrou a sua Beatificação.
Está aí um exemplo de santidade. De fato, é possível ser Santo sem deixar de ser jovem.
Coragem! Comecemos sem demora!
Seminarista Marcelo Ramos

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ATENÇÃO UNIVERSITÁRIOS, VAMOS EVANGELIZAR EM SUA UNIVERSIDADE?


 O Ministério Universidades Renovadas tem como missão evangelizar nas instituições de ensino superior. O objetivo do Universidades Renovadas é levar a experiência de pentecostes a cada estudante professor e funcionário destas instituições para que a partir destas experiência se tornem um Profissional do Reino, que transformem a sociedade a partir da sua prática profissional cristã. O Ministério Universidades Renovadas também trabalha com as pessoas que já são formados e que estão no mercado de trabalho.

Vejam mais Aqui.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

HOJE É DIA DE GRUPO DE ORAÇÃO

Hoje, às 17 horas, esperamos por  vocês, no salão paroquial da Matriz de Miracema, para o Grupo de Oração Avivamento.

O nosso irmão Vinicius, foi o escolhido do Senhor para anunciar a poderosa Palavra. 

Sua presença será muito importante.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

SÃO BRÁS, ROGAI POR NÓS

O santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.


Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.


São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.


São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.


Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.


Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é am
or.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

APRESENTAÇÃO DO SENHOR NO TEMPLO

No início do mês de fevereiro, celebramos a festa da Apresentação do Senhor. Após o seu nascimento, Nosso Senhor foi levado por seus pais ao templo, para cumprir o ritual judaico. Porém, em se tratando do próprio Filho de Deus, esta cerimônia adquire um significado muito mais profundo, estreitamente ligado ao mistério da Encarnação.

Encontramos a essência da Apresentação de Jesus em dois textos da Sagrada Escritura. O Salmo 39[40] profetiza a manifestação do Messias aos povos, e a entrega de si mesmo à missão que o aguarda: “Não vos comprazeis em nenhum sacrifício, em nenhuma oferenda, mas me abristes os ouvidos: não desejais holocausto nem vítima de expiação. Então eu disse: ‘Eis que eu venho. No rolo do livro está escrito de mim: fazer vossa vontade, meu Deus, é o que me agrada, porque vossa lei está no íntimo de meu coração’” (Sl 39[40],7-9).
À luz do Novo Testamento, a Carta aos Hebreus aplica o mesmo texto à Pessoa de Jesus, a Palavra eterna, que veio ao mundo para cumprir o plano salvífico do Pai, levando à plenitude os sacrifícios e holocaustos provisórios da Antiga Aliança: “Jesus aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia. Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados, uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo” (Hb 10,9-10).
Jesus se define pela relação com o Pai, que Ele anuncia através de suas palavras e obras: “Quem me vê, vê Aquele que me enviou” (Jo 12,45). Nos últimos dias de sua vida terrena, apresenta-nos a 3ª Pessoa da Trindade, completando a revelação sobre o mistério mais íntimo de Deus. Assim, redimidos e adotados pelo Filho como irmãos, recebemos do Pai a filiação divina, e aprendemos com o Espírito Santo o verdadeiro sentido de família, que caracteriza a própria Santíssima Trindade.

Ao nos ensinar a verdadeira relação com Deus, Jesus mostra que se trata, não tanto de fazer coisas, mas de estar numa intimidade, que nos penetre, atingindo o nosso coração e transformando-o: “Darei a eles um coração íntegro, e colocarei no íntimo deles um espírito novo. Tirarei do peito deles o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ez 11,19). Sem isto, a religião não passa de um ritualismo vazio.
Assim, Jesus inaugura uma nova prática religiosa e nos ensina o jeito cristão de rezar. Se não tivéssemos nenhuma outra oração, além do Pai-Nosso, já saberíamos rezar muito bem. O Pai-Nosso é modelo para o nosso diálogo com Deus, calcado na própria relação entre o Pai e o Filho.

Outra novidade absoluta é o sofrimento com um valor de redenção. O sofrimento santifica a própria pessoa, e contribui para ajudar os outros a superar os seus limites, e converter-se de seus pecados. O sofrimento dos inocentes, em favor de culpados, parece contradizer a justiça. Mas, na realidade, aqui se manifesta a solidariedade espiritual de cada um com Cristo e, através dele, com todas as pessoas.

Nosso Senhor nos deixou uma série de gestos salvíficos, canais da graça para transformação do ser humano, em sua caminhada rumo ao destino final, o encontro com Deus. Nós os chamamos “Sacramentos” – os sete sinais, cuja eficácia é garantida pela autoridade dAquele mesmo que os instituiu e os realiza, pelos Ministros, na Liturgia. Cada Sacramento promove nossa santificação, de acordo com as diversas situações e estados de vida em que nos encontramos.

E, para nos proporcionar o acesso a todos esses meios de salvação, progredindo unidos no caminho da santidade, deixou-nos a Igreja: sociedade santa, que tem seu fundamento em Cristo, nos Apóstolos, na Palavra revelada e na Tradição, fielmente guardadas pelo Magistério. E, enquanto espera a consumação dos tempos, a Igreja antecipa, na Liturgia, a celebração das núpcias eternas, com o divino Esposo, nosso Senhor Jesus Cristo.

A Igreja aprendeu, de seu Fundador, a prática perfeita da Lei. Jesus Cristo ensinou princípios morais novos, ou levou à plenitude princípios antes conhecidos apenas parcial ou implicitamente. Dentre eles, a novidade mais transformante é a caridade. Amar o próximo tornou-se a norma para o cristão. E o critério de amar como a si mesmo foi estendido à perfeição máxima: “Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34).

Esta sociedade renovada caracteriza-se, em primeiro lugar, pela justiça. Jesus acentua, que é preciso ser justo, imitando o Pai, pela prática da eqüidade e pelo reconhecimento da igualdade entre os seres humanos. Jesus também enfatiza a paz: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo 14,27). Esta paz não vem dos armistícios temporários, obtidos pela imposição do poder. Nada tem a ver, tampouco, com a quietude da omissão. Ela é dom de Deus, que supera toda experiência humana. Por isso, traz consigo a missão de propagá-la.

Outro elemento básico para a sociedade, que Jesus veio ensinar e, ao mesmo tempo, nos conceder é a bondade. Somente ela pode curar as feridas do ódio, da malícia e da inveja, que o ser humano traz em si, e inflige aos semelhantes. Conforme escreve São Paulo: “Um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens” (Tt 3,4).

A bondade em ativa eficiência gera a solidariedade, imprescindível numa sociedade justa e igualitária para todos. Mas, a solidariedade ainda deve ser ultrapassada, para se chegar ao ideal cristão da verdadeira fraternidade, que seja um modelo para o mundo moderno. Todos estes são elementos fundamentais que devem ser desdobrados e atuados dentro de uma sociedade, verdadeiramente constituída para o bem comum.
Assumindo a natureza humana, Jesus viveu a nossa realidade, para elevá-la, consagrando-a a Deus. Ele se fez humano, para nos “divinizar”. Portanto, somos chamados a construir um mundo melhor, a partir de dentro de nós mesmos, pela busca da santidade, levando-a a impregnar nossas estruturas políticas, econômicas e sociais. Não desanimemos, se esta parece uma tarefa impossível. Ela, de fato, o é, se contarmos, apenas, com nossos recursos humanos. Mas a Providência divina sustenta a obra da criação, para que progrida, até o termo final.

Como ensina São Paulo: “A criação aguarda ansiosamente a manifestação [da santidade] dos filhos de Deus [...] com a esperança de ser, também ela, libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia” (Rm 8,19.21-22). Então, finalmente, “Cristo será tudo em todos” (Cl 3,11).

Por D. Euzébio